Na tarde do último domingo (08), foi realizado em Patos de Minas, o primeiro Festival de Samba da Associação dos Músicos de Patos de Minas (AMP). O festival reuniu os músicos sambistas da cidade, que celebraram a música e aproveitaram o evento para falar sobre os desafios de viver do samba em Patos e região. 3v4852
Ao todo, cinco grupos de samba e pagode se apresentaram durante a tarde, sendo eles: Grupo Swingueira, Us Vira Foia, Pagode Melodia, Grupo Ouzadia e Artt&Samba que contagiaram o público presente com muito samba e muita alegria.
Associação dos Músicos de Patos de Minas (AMP) surgiu em 2017, época em que os músicos enfretavam problemas com a adequação de som nos bares da cidade fazendo com que os músicos ficassem com poucos lugares para se apresentar. Diante desse cenário, a AMP surgiu como uma medida de emergência para socorrer e organizar os músicos em busca de evitar que os profissionais perdessem os seus empregos e consequentemente a sua fonte de renda. Hoje a associação vem criando eventos como o Festival de Samba com o objetivo de fomentar a cultura em Patos de Minas por meio da música.
A Reportagem da Rádio Clube 98 também aproveitou o evento para questionar alguns músicos sobre os desafios de se viver do samba em Patos e região.
Segundo o músico percussionista Gustavo Negueba, embora o samba venha sendo valorizado a cada ano que a, os sambistas ainda sofrem com baixa remuneração:
”Graças a Deus, o samba vem chegando em grandes bares aqui em Patos de Minas, mas falo na questão de remuneração. Ainda existe uma desvalorização do Samba e do pagode. Acho muito importante dizer que todos nós, grupos que produzimos samba e pagode em Patos de Minas produzimos um som orgânico, como costumo dizer, è tirado na unha e no amor”. destacou o músico.
Confira a reportagem completa da Rádio Clube98:
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