A Cooperativa Mista Agropecuária de Patos de Minas (Coopatos), investirá na construção de uma unidade de armazenagem de grãos. Com um investimento previsto de R$ 42 milhões, a unidade terá capacidade inicial para beneficiar e armazenar 26 mil toneladas de milho, soja e sorgo. 1m4w1m
O empreendimento tem como objetivo atender os cooperados e demais produtores de 17 municípios nas regiões do Alto Paranaíba e Noroeste de Minas Gerais. O sinal verde para o projeto foi dado pelos cooperados em Assembleia Geral Ordinária (AGO), realizada no dia 28 de março ado, quando foi apresentado o estudo de viabilidade técnica e econômica do empreendimento.
O estudo apontou o considerável déficit na armazenagem de grãos existente na região (cerca de 1,5 milhão de toneladas), ao lado de uma produção de grãos em crescimento, indicando se tratar de uma excelente oportunidade de negócio.
A unidade ofertará a cooperados e produtores os serviços de classificação e beneficiamento, armazenamento e comercialização de grãos(corretagem). Com o envio da produção para uma armazenadora de grãos, o produtor a a ter maior controle sobre a venda da sua colheita, aumentando a sua rentabilidade e reduzindo perdas e deságios.
Além de representar uma diversificação dos negócios da Coopatos, o empreendimento guarda sinergias com outras operações da cooperativa, como a unidade de Nutrição Animal, que contará com uma área de estocagem ainda maior e o a um número maior de fornecedores de grãos.
Para as Agropecuárias Coopatos, a unidade armazenadora viabilizará a prática de Barter, isto é, o financiamento de insumos agrícolas ao produtor, que são pagos com parte dos grãos produzidos. A Coopatos estuda a implantação da unidade de armazenagem em Presidente Olegário (MG).
A cidade foi escolhida como primeira opção por ter a posição central em relação aos demais municípios considerados na área de abrangência do empreendimento, o que trará mais equilíbrio aos custos de frete.
A instalação de um empreendimento dessa magnitude gera impactos positivos na economia local, não só com a geração de empregos e arrecadação de impostos, mas também porque estimula o desenvolvimento do comércio no entorno (serviços de alimentação, hospedagem, oficinas mecânicas, dentre outros) para atendimento aos motoristas de carga e demais prestadores de serviços.
